sexta-feira

Workshop de Fotografia da Paisagem Urbana

3, 7 e 9 de Fevereiro de 2010

Workshop realizado no CMIA ( Centro de Monotorização e Interpretação Ambiental) de Vila do Conde.

Para quem estiver interessado, este workshop, vai permitir aos formandos a aprendizagem das regras básicas de fotografia no âmbito da paisagem urbana.

DESTINATÁRIOS: Iniciados ou amadores, com conhecimentos básicos de fotografia.

CARGA HORÁRIA: 12 horas (pós-laboral):
- Dia 3 de Fevereiro (18h às 22h)
- Dia 7 de Fevereiro (14:30h às 18:30h)
-Dia 9 de Fevereiro (18h às 22h)

CUSTO: 30€ (realização condicionada à presença de um mínimo de 12 participantes).

CONTACTO / INSCRIÇÕES: cmia-viladconde@sapo.pt (enviar mail, caso esteja interessado, para que o CMIA envie o formulário de inscrição); 252 637 002

LOCALIZAÇÃO:
Centro de Monotorização e Interpretação Ambiental de Vila do Conde
Av. Marquês Sá da Bandeira, n.º320
4480-916 Vila do Conde

quinta-feira

Calilas apresenta-se


De primeiro nome CaLilas, como a coisa que transporta água, mas mais pequenina, ajeitadinha, queridinha.
A perdida e achada numa viela portuense entre muralhas fernandinas e capelas das senhoras nossas aparecidas, desaparecidas apenas na memória dos nossos corações ladrões de passados, à beira rio construídos e destituídos de tesouros comuns.
De personalidade múltipla, multiplicada pelos meus seres constituintes (à moda do poeta), não te causará admiração a diversidade dos meus posts, a minha capacidade omnipresente, a minha vida não cedida pela metade...

quarta-feira

Uma nova forma de ver e ouvir Camões



Sinopse:
Pegando em textos de e a partir de Luís Vaz de Camões e numa performance que mistura música, dança e teatro, parte-se à procura do “quarto Portugal”, de Fernando Pessoa, uma mistura do primeiro, originário, do segundo, etéreo, para se redescobrir a missão de um povo, a de unir Ocidente e Oriente num só ser Terra “sem fronteiras nem prisões”, como diz Agostinho da Silva. Evoca-se Camões como poeta que contribuiu para a “identificação deste mundo que fala e sente a realização plena e consequentemente, fala a linguagem do Amor. Camões pertenceu ao segundo Portugal e foi ele o autor que elevou a língua e que celebramos neste espectáculo.

Camões como Cervantes, Shakespeare Dante ou Virgílio é universal e sabe bem em qualquer parte do mundo ouvi-lo na sua linguagem materna.

Com o 1º Mistério da Luz a Eclipse lança e internacionaliza o primeiro objecto performativo da plataforma de criação que é a Arte Reforçada (2009-2011), uma plataforma de cruzamento artístico de Teatro, Dança, Música, Design e Psicologia Transpessoal, que procura estabelecer pontes culturais da Vida na Arte da Arte na Vida. (http://www.arte.reforcada.wordpress.com/)

Datas e locais
de 26 a 30 de Janeiro Biblioteca Orlando Ribeiro- Tellheiras, Lisboa.
25 e 26 de Fevereiro- Auditório Fernando Peça- Espaço Flamenga, Chelas, Lisboa.
pela EclipseArte, Associação Cultural Artes Performativas

Plano Estratégico para os Museus -"Museus para o Século XXI"

20 de Janeiro de 2010 | Museu de Arte Popular

O Ministério da Cultura promove esta 4ª. Feira, dia 20 de Janeiro, pelas 16h00, nas instalações do Museu de Arte Popular, em Belém, a apresentação do Plano Estratégico dos Museus – “Museus para o Século XXI”.
A apresentação contará com as presenças da Ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, do Secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, e do Director do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), João Brigola, além de entidades dirigentes de museus e palácios tutelados pelo Ministério da Cultura.
O documento “Museus para o Século XXI” está estruturado em seis Eixos Estratégicos que incluem o Reenquadramento do sistema de gestão e a Inovação de modelos de gestão para os museus e palácios do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) do Ministério da Cultura, tendo como desígnio a implementação de boas práticas, inovadoras, como importante instrumento para o desenvolvimento cultural dos portugueses e para a atractividade turística do país.

terça-feira

Douro, faina fluvial - Manoel de Oliveira






Douro, Faina Fluvial (1931) é um filme documentário mudo de Manoel de Oliveira, feito já época do sonoro em Portugal (1930).
É a sua primeira obra, uma curta metragem sobre a faina da zona ribeirinha do Douro feita com meios de amador. O filme é influenciado pela estética vanguardista do documentário soviético, praticada por Dziga Vertov. Estética que Oliveira aqui adopta não como ditames ideológicos mas ao gosto pessoal, o que confere originalidade à obra.
A azáfama da zona ribeirinha da cidade do Porto é ilustrada tendo o rio Douro como personagem central, como pano de fundo. Homens, mulheres e crianças, gente humilde, agitam-se no confronto com ele, convergindo num só rosto. O retrato dentro de retrato dá-nos a ver o lugar no tempo e o seu ambiente humano. Havendo o Douro como fundo, surge o encantamento.

Ministra anuncia fonoteca e observatório do Património

Gabriela Canavilhas comunicou aos deputados que está em marcha um conjunto de intervenções nas áreas do património e da língua portuguesa.
A ministra da Cultura anunciou ontem no Parlamento a criação de uma fonoteca nacional e de um observatório do património, sublinhando que está no Governo "para concretizar as ideias que estão nos programas".
"O meu mandato é para a concretização", afiançou Gabriela Canavilhas, respondendo à deputada Teresa Caeiro, do CDS-PP, que a questionou sobre a não utilização de fundos internacionais de apoio à área cultural.
Tanto a ministra como o secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle, responderam na comissão de ética, sociedade e cultura que, durante a legislatura, serão aproveitados todos os recursos.
Gabriela Canavilhas avançou com várias intervenções na área do património e da língua, nomeadamente o apoio à criação de uma biblioteca em Cabo Verde, a um fundo bibliográfico em Moçambique, a um projecto de apoio para a recuperação do património português fora do território nacional, incluindo obras de valorização da Sé da Cidade Velha, em Cabo Verde.
Referiu ainda a digitalização de textos e obras de língua portuguesa e a preservação do espólio de dez escritores portugueses, entre eles José Saramago.
A governante anunciou ainda a abertura próxima do Museu do Côa, a construção da torre de depósitos da Biblioteca Nacional, a abertura da Casa das Artes do Porto como Cinemateca, a reabertura do Museu de Arte Popular, o re-mate do Palácio Nacional da Ajuda, a ampliação do Museu do Chiado, a sinalização da compra dos discos portugueses do coleccionador Bruce Bastin, a recuperação da fachada do Palácio de Queluz e da torre norte da Sé de Lisboa.
Em termos do património, é necessário "um sistema de monitorização do seu estado" e "uma planificação de dez anos e respectiva projecção de custos".
Gabriela Canavilhas elencou um conjunto de projectos de recuperação patrimonial, designadamente, as muralhas de Almeida, o Mosteiro de Lorvão, as sés de Évora, Elvas, Portalegre e Beja.
No âmbito do património religioso, anunciou estar em conversações com a Conferência Episcopal Portuguesa no âmbito da Rota das Catedrais e a recuperação da Igreja de São Vicente de Fora.